Resenha 17: O Homem de Giz


Oi, gente! Tudo bem? Hoje venho apresentar para vocês a resenha de um livro que li no mês de junho e que já estava devendo, até mesmo pelo fato de que a história é excelente! 






Título OriginalO Homem de Giz
Autor: C.J. Tudor
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Ano: 2018






Sinopse

Assassinato e sinais misteriosos em uma trama para fãs de Stranger Things e Stephen King.
Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes.
Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás.
Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados.









O livro retrata a história de um grupo de amigos moradores da cidade de Anderbury: Eddie Munster (protagonista), Gav Gordo, Metal Mickey, Hoppo (David Hopkins) e Nicky, como chamavam-se uns aos outros.

Em sua narrativa, Eddie relata um fato marcante em sua infância ocorrido em uma feira local que acontecia todos os anos em sua cidade. Neste dia, um terrível acidente sucedeu e, por ajudar seu futuro novo professor, o senhor Halloran, a salvar uma bela moça, o jovem ficou por um tempo famoso na localidade. Na ocasião, o garoto tinha 12 anos.

Antes do ocorrido, algo que chamara a atenção do jovem fora o fato de seu professor ser, como ele menciona, “O Homem Branco”, o que mais tarde descobrira ser porque o senhor Halloran era albino (faltava-lhe pigmentação na pele e também nos olhos). Diga-se de passagem, os mistérios que envolvem o professor na trama são surpreendentes!

Por sua narrativa, C.J. Tudor induz-nos a verificar que os fatos são narrados em tempos distintos, fazendo com que acontecimentos do passado orientem o leitor quanto ao presente e, arrisco-me inclusive a mencionar que o termo "vice e versa" aqui tem um intenso realce.

Mais tarde, Eddie torna-se professor e, nas férias de verão, retorna à escola que estudou, dessa vez para lecionar.


Sua mãe era médica e seu pai escrevia artigos para revistas, algo que Eddie parecia não compreender muito durante sua infância.

Em sua adolescência, Eddie era um colecionador, o que permaneceu na fase adulta. O protagonista tem por característica ser muito organizado.







Seu pai é marcante em sua história de vida. Em seus relatos, há sempre fatos envolvendo-o, além do assombro por ele ter adquirido Alzheimer aos 40 e poucos anos, precocemente.



Em um misto de ficção, suspense e muito mistério, a autora consegue nos envolver com uma leitura intensa, forte, entretanto fácil. Com uma escrita bem fluida,  a obra proporciona o ledor mergulhar nos episódios ocorridos em Anderbury através das vivências desses jovens, que nos surpreendem com tantos mistérios, além de uma reviravolta e tanto ao final da história. 


Uma trama com amizade, decepções, mortes, traços de giz revelados no chão que conduzem a narrativa a uma morte inesperada...




  • ... quem seria o autor dos crimes?
  • havia alguma ligação entre as mortes e os desenhos de giz delineados no chão?

Anos se passam...
Décadas de afastamento, até um reencontro!

Dois espaços tempo narrados por C.J.Tudor de forma impressionante fazem seu thriller psicológico atrair muitos leitores por todo o mundo.

Como opinião pessoal de leitora que adorou a história, posso afirmar ter sido uma das melhores obras lidas esse ano. Cada característica e cada detalhe me fizeram querer continuamente ler e chegar ao final que, para mim, foi inesperado. 











Sobre a autora

C.J. Tudor nasceu em Salisbury e cresceu em Nottingham, Inglaterra, onde ainda mora com a família. Seu amor pela escrita, especialmente pelo estilo sombrio e macabro, surgiu logo cedo. Enquanto os colegas liam Judy Blume, ela devorava as obras de Stephen King e James Herbert. Ao longo dos anos, atuou em várias funções, como repórter, redatora, roteirista para rádio, apresentadora de televisão, dubladora, passeadora de cães e agora escritora. O Homem de Giz é seu romance de estreia.


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Até!




















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