RESENHA 27: CASULOS


"_ Do que você se lembra? Qual o seu nome? Qual o MEU nome? _ indaguei, voltando a alterar o meu tom de voz."


Olá, cafeinados! Hoje começamos a resenha apresentada com questionamentos típicos do livro que trago para vocês: "Casulos", do escritor brasileiro Ricardo Mesquita.





Título Original: Casulos

Autor: Ricardo Mesquita


Ano: 2018


Páginas: 152

Editora: Lura Editorial

Formatos: físico e digital





Sinopse:

Um homem sem lembranças concretas de si mesmo e de seu passado acorda num casulo gelatinoso de cor âmbar. Ao mesmo tempo que tenta sobreviver num mundo deteriorado e, aparentemente, sem ninguém, busca também por respostas sobre si mesmo e sobre o que aconteceu. Acordando sempre no primeiro raiar de sol e dormindo sempre na alvorada, Adam divide o seu dia alternando entre o “Mundo dos Casulos” e o “Mundo do Hospital”. Pouco a pouco, descobre o que de fato está acontecendo consigo e com as outras pessoas ao redor.







Um casulo é forçado a ser aberto. O homem que sai de dentro daquele ambiente fechado, gelatinoso e de cor de âmbar, do fundo do rio, é Adam, protagonista dessa distopia criada pelo autor Ricardo Mesquita.

Adam busca por refúgio e luta pela sobrevivência, entretanto há na trama uma constante averiguação por respostas, já que sua memória teria sido abalada por um suposto acidente que  teria marcado sua vida.

O protagonista vive em ambientes distintos: "O Mundo dos Casulos" e "O Mundo do Hospital", o que parece contrastar  a realidade e o imaginário. Assim, nessa alternância entre os dois ambientes, o estar acordado, além de por vezes sob efeito de medicamentos que era forçado a tomar, percebe que mais  pessoas estariam em outros casulos.







"Adam divide seus dias alternando entre o mundo dos casulos e o mundo do hospital" e aos poucos vai descobrindo o que realmente esta acontecendo."


A exploração contínua por espaços distintos, como uma cidade aparentemente abandonada, ou destruída, e uma escola, possível refúgio, faz com que Adam tente uma procura por sua real identidade. 

Flashs de  possíveis lembranças o atormentam e o deixam ainda mais confuso sobre esse universo que o rodeia e pro realmente quem seja. O personagem descobre, a cada instante, através de ações que vão se intensificando ainda mais durante o desenrolar da narrativa, que peças precisam ser conectadas para que os mistérios acerca de seu "eu" sejam desvendados.


* Estaria Adam vivendo em mundo paralelo ao nosso?

* Estaria ele morto, ou submerso em uma reflexiva imersão sobre quem seja?

*Teria ele habilidades que não sabia ter, ou estaria o personagem realmente se recuperando de um acidente que sofrera e que teria o impossibilitado de andar?



"Eu estava de volta ao hospital. Após refletir por alguns momentos, tive a consciência de que tudo que vivia no "Mundo dos Casulos", apesar de parecer tão real, só poderia ser fruto da minha imaginação. Provavelmente, um efeito colateral por ter ficado em coma.  Mas, quando estava lá,  não me importava com isso. Era como um sonho em que a gente esquece que está sonhando. De qualquer forma, explorar um mundo novo e extraordinário era muito mais divertido que ficar preso a uma cama no entediante "Mundo do Hospital".







Por uma leitura ao mesmo tempo indagadora e rápida, Ricardo Mesquita nos conduz a uma trama bem escrita, com fatos bem amarrados, capítulos curtos e personagens bem elaborados, com características marcantes.

Em princípio, a impressão que se tem é que algumas questões parecem ter ficado em aberto, talvez propositadamente, já que os leitores poderão aguardar pela continuidade. 

* Ou  será que tais questões também estariam ali inseridas na história como uma indução à reflexões? ;)


Ficam-nos aí então algumas expectativas, leitores!









Sobre o autor:


Ricardo Mesquita é formado em Direito, mas foi como romancista que encontrou sua verdadeira vocação.
Ele busca levar suas histórias fantásticas para as vidas das pessoas, acreditando que a imaginação pode inspirá-las a lutar por um mundo melhor e motivá-las a ser realmente extraordinárias.
Este é o primeiro volume da trilogia Casulos, que inicia o grande crossover literário pretendido pelo autor.
Foi como um sonho que tudo começou.


Bacana, não acham? Distopia confesso não ser um estilo literário que eu esteja tão acostumada a ler, mas o autor conduziu tão bem sua história que proporcionou uma leitura bem tranquila. E como a ideia do Café com Leitura Blog é proporcionar para vocês um espaço de leituras ecléticas, posso dizer que recomendo o livro, que foi publicado pela editora Lura Editorial, já deixo aqui claro que faço questão de ler a continuidade dessa que será uma trilogia sensacional!

Me contem aqui: vocês estão acostumados a ler esse gênero literário? Gostaram da proposta do autor ao escrever o livro Casulos? Pretendem me acompanhar na série? Sim?!

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Grata por me acompanharem! 
Beijos literários!





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