63/2020: TRÊS DESEJOS

 

"Sempre fui bem cético em relação a essa história de acreditar em magia, mas quem de vocês encontraria uma lâmpada dessas e não a esfregaria?"

É com essa premissa que começo a resenha de hoje!

Se você tropeçasse por aí numa "lâmpada mágica", a esfregaria?

E se tivesse a possibilidade de realizar "Três Desejos", o que pediria?

Oi, oi! Tudo bem por aí?

Aqui está tudo ótimo! E a resenha de hoje está muito legal!

Vamos falar de lâmpada mágica, desejos...

... três na verdade!

Eu falo do livro de Julius Brenig, que gentilmente recebi através de uma parceria de quarentena com a Editora Pendragon.

Título Original: Três Desejos

Autora: Julius Brenig

Ano: 2018

Páginas: 200

Editora: Pendragon 

Sinopse

O que você pediria a um gênio da lâmpada que te oferecesse três desejos? ”

Askhar Wesker teve a oportunidade de responder essa questão diretamente para o próprio gênio.

Mas o que acontece quando um garoto mimado, consumista e arrogante pode desejar o que quiser?

Quando Askhar esfregou a lâmpada, não esperava que ela realmente funcionasse, mas sua curiosidade foi maior. E assim que o garoto resolveu acreditar que o ser que saiu em meio a aquela fumaça azul era real, ele teve certeza de seu pedido.

“Eu quero desejos infinitos!”

Askhar era um jovem mimado e cheio de vontades.

Não tinha um círculo social em que pudesse afirmar ter amigos.

Num desentendimento com sua família, por tanto querer o que chamou de "O Smartphone", o menino, em um de seus momentos de certa fúria, mesmo sem permissão, resolveu sair de casa.

Não havia um plano, ou um rumo. 

Apenas saiu.

Askhar queria ficar só, até que chegou a um estranho casarão. Lá, o adolescente deparou-se com um objeto: uma lâmpada mágica.

Seria alucinação?

Magia?

Ou algo real?

Fato é que Askhar a esfregou e, após , três desejos lhe foram concedidos.

"E foi nesse momento que caiu a minha ficha: A lâmpada realmente funcionava".

Em meio à possibilidade de anseios infinitos, o protagonista aspira pelo inimaginável,  pagando significativamente por tanta ganância.

Era como se seus sentimentos  tornassem-se seus mais cruéis reflexos.

Precisar,

desejar.

Mas, e o gênio?

Bom, ele tinha uma missão a entregar para Askhar.

Por meio de um jogo, sendo assombrado por suas ações, como se vivendo numa espécie de purgatório,  com certeza Askhar teria uma lição a aprender.

Era como se seus interesses se tornassem um desafio a suas escolhas, que definitivamente não eram das mais corretas. 

Parecia que a relação entre o gênio e o jovem, que a todo tempo era tentado e testado, tivesse se tornado uma espécie de incitação.

"Nossa mente é limitada. Ela não tem amplitude suficiente para fazer com que desejemos as coisas que realmente nos farão bem. É por isso que sempre devemos pensar além da nossa mente, além de nós. Porque em certos momentos, até os pensamentos mais surreais são válidos".

Em seus três desejos, era como se cada qual o oferecesse aprendizados, algo que particularmente me atraiu a atenção de maneira considerável na proposta do autor. 

O garoto nitidamente passara a verificar suas escolhas.

"Então comecei a refletir. Por que eu ainda lutava? Por que eu cumpria os desafios?"

Responsabilidades por nossas próprias distinções.

Possibilidades de superação. Chances de ao menos querer tentar ser alguém melhor.

Foi o que senti lendo as proposições colocadas pelo gênio, ainda que do pior modo, como um meio de "educar" aquele menino dengoso e agradado demais. 

Em sua obra, Julius Brenig nos infere lições, boas intenções e uma bela mensagem a ser transferida aos leitores numa história bastante dinâmica, com ações bem amarradas nas descritivas.

Três Desejos é um livro publicado pela Pendragon que fazia tempo que eu queria ter tido a possibilidade de ler. 

Me lembro de, no meu primeiro contato com o material em divulgações pelas redes sociais, printar a imagem da capa, que é belíssima e condizente com o trabalho, diga-se de passagem, mostrá-la a um amigo no início do ano, e até guardá-la na biblioteca do celular porque, em tempo oportuno, o leria. Chegado o momento, só tenho a recomendar, visto que não me decepcionei. Pelo contrário! 

Sobre o autor

Julius Vieira nasceu na capital goiana em março de 1997 e é estudante da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás. Leitor desde a infância, começou a escrever suas primeiras histórias no final de 2013 e teve sua estreia literária em 2018 com o livro "Três Desejos", uma fantasia infanto-juvenil publicado pela Editora Pendragon, — sob o pseudônimo de Julius Brenig — e no ano seguinte publicou um drama Young Adult intitulado "Em algum lugar dentro de mim", pela mesma editora. Também publica alguns contos em e-books na plataforma Kindle. Você pode acompanhar o autor em suas redes sociais: Facebook/Instagram: @1criadordehistórias / Twitter @pequipoetico.

E aí, meu povo! 

O que acharam?

Gostam de histórias com lâmpadas mágicas, fantasia e aprendizados?

É tudo que vocês encontram aqui neste livro nacional tão bem escrito, bem revisado e gostoso e fluido de ler! 

Beijos literários!