67/2020: ANNE DE AVONLEA



"Toda manhã é um novo começo. Em toda manhã, o mundo se renova..."

Oi, gente! Como estão?

Faz tempo que estou devendo trazer a resenha de hoje! 

É de uma leitura que amei realizar no mês de setembro e que vocês com certeza me acompanham vez ou outra falando nas redes sociais do "Café"

Bora me acompanharem! ;)


Título Original: Anne de Avonlea

Autora: L.M. Montgomery

Ano: 2020

Páginas: 285

Editora: Coerência

Sinopse

Anne Shirley agora tem “dezesseis anos e meio”. Após desistir de cursar a faculdade para ficar em Green Gables, está prestes a iniciar suas atividades como a professora da escola de Avonlea. Guiada por seus ideais românticos, planeja atuar com métodos de ensino inovadores, mas, com o tempo, acaba percebendo que muitas vezes a teoria é bem diferente da prática. Nada, porém, é capaz de desanimar Anne, que, com o apoio de Gilbert Blythe e de outros jovens de Avonlea, conquista a confiança da comunidade e efetua diversas melhorias no distrito – e também em seus habitantes. Embora cheia de responsabilidades, a jovem continua conquistando todos ao seu redor com seu espírito livre e cativante. Ao lado de sua fiel amiga, Diana Barry, encontra novos espíritos irmãos conforme vai se aproximando cada vez mais da vida adulta, sem deixar para trás suas manias imaginativas e sua facilidade para se envolver em confusões.

Em seu segundo romance, L. M. Montgomery continua conquistando seu público com palavras encantadoras e um enredo bem-humorado. Como não poderia ser diferente em uma história protagonizada por Anne Shirley, a autora segue conduzindo leitores de todas as idades a refletir acerca dos valores que regem nossa sociedade.

A Ilha do Príncipe Eduardo com certeza não foi mais a mesma após a chegada dessa linda e falante ruivinha que todos passamos a admirar! 

Eu falo de Anne Shirley, agora com o sobrenome Cuthbert.

Aos dezesseis, a jovem enfrenta alguns desafios ao decidir ser a nova professora daquela humilde e tão bem descrita localidade.

Sugere, como sempre, transformações. 

Choca, acalenta e passa, mais uma vez, a ser admirada. 

Gradativamente vai ganhando seu espaço e o respeito daqueles que a rodeiam.

"— Dificilmente você irá fracassar completamente em apenas um dia. E haverá muitos outros — disse Marilla."

Característico da protagonista de L.M. Montgomery, infere inovações em suas metodologias, conforme suas ideias, geralmente à frente de seu tempo. Exemplo disso foi mencionar não ser a favor de castigos como a melhor maneira de ensinar alguém, algo muito habitual naquele período. 

Anne, em contrapartida, prefere trabalhar e ressaltar a gentileza.


— Mas punições são horríveis, e eu gosto de imaginar apenas coisas prazerosas — disse Anne, abraçando Davy. — Já existe tanta coisa ruim no mundo que não faz sentido imaginar outras."

Algo que é muito trabalhado nesta obra são as transições com relação à sua faixa etária e as adversidades e comparações que precisa enfrentar enquanto a nova professora da localidade. Marilla e alguns de seus amigos, obviamente, têm papel primordial em seu crescimento pessoal e profissional.

Junto dela e de Marilla, dois novos integrantes, os gêmeos Davy e Dora, de seis anos, chegam para avivar, mas ainda para movimentar e trazer lições à casa.

"Todo o lugar, como Anne descreveria, era onde sonhos felizes afloravam."

 


Sobre o contexto em si da obra, não tenho o que reclamar, entretanto, os conflitos da jovem não me soaram tamanha empolgação enquanto leitora como quando li  Anne de Green Gables, que inclusive tem resenha aqui no blog.

Algo que me fascinou, com base na escrita da autora, avalio com magnitude: as descritivas dos espaços por onde os personagens transitam. Fico realmente fascinada com a poesia com que L.M. Montgomery traça os lugares, as flores, a natureza... Faz com que o leitor conecte-se com a leitura e sua proposta. 

No que refere-se ao material, é indiscutível que essa edição, do Grupo Editorial Coerência, seja uma das mais belas dentre as publicações de tantas outras editoras, já que a obra está em domínio público.

"Anne voltou para Green Gables pelo Caminho das Bétulas, sombrio, farfalhante e com cheiro de samambaias; através do Vale das Violetas e passando pelo Flume dos Salgueiros, onde sombra e luz se beijavam sob os abetos;..."

E aí, o que acharam? 

Já leram os livros de L.M. Montgomery que traçam a trajetória de Anne Shirley Cuthbert? 

Qual, ou quais, gostaram mais? 

Estão lendo as publicações de qual editora? E o que estão achando?

Me contem! 

Aliás, que tal lerem também a resenha que postei aqui sobre a HQ lindíssima dessa ruivinha tão sonhadora?!

Beijos literários!


2 comentários

  1. Olá,
    Acredita que nunca li nem assisti Anne? Gostei das suas observações sobre a leitura, principalmente por não ter te envolvido tanto como o anterior. Como morro de vontade de ler a série e estou sempre lendo elogios sobre elas, gosto quando encontro comentários assim, me deixam mais pé no chão.

    Beijo!
    www.amorpelaspaginas.com

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  2. Oiiii! Tudo bem? Menina, não sabe o que está perdendo! 🙈 A série é incrivelmente linda! A mim foi inspiradora! Sobre as leituras, dos clássicos que nos gostei de estar acompanhando. Em breve lerei Anne da Ilha. Não vejo a hora! Feliz com sua visitinha! Volte sempre! Bjkass

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